Funcionamento e componentes
Os automóveis apesar de possuir uma bateria, não pode apenas contar com a ela para alimentar todo o sistema elétrico. Para isso, é necessário que seja gerada energia para recarga da bateria, e assim suprir a demanda de energia elétrica do carro. Tal função é delegada ao Alternador.
O Alternador é um gerador de corrente elétrica alternada, e portanto necessita de um retificador de tensão para enviar a todo o sistema elétrico do veículo a tensão continua necessária para suprir sua demanda. Ele é instalado junto ao motor e ligado a este por sua polia e a polia do virabrequim através de correia, esta correia pode ser trapezoidal ou Poly-V. Consequentemente o alternador está exposto a um ambiente de altas temperaturas e influencias externas, não descartando também que por estar ligado ao motor, o alternador precisa resistir a forças centrífugas e ao desgaste gerado pelas rotações e ainda funcionar silenciosamente. Mesmo assim o alternador precisa alimentar todos o sistema elétrico e consumidores, manter a carga da bateria em nível máximo mesmo em situações de baixa rotação do motor e manter o nível de tensão nominal do sistema elétrico independente da velocidade do motor.
Componentes:
- Carcaça;
- Estator;
- Rotor;
- Anéis Coletores;
- Escovas;
- Placa de diodos(Retificador de tensão);
- Polia;
- Hélice de refrigeração
Tipos:
Pólos tipo garra: Trata-se da versão clássica, o primeiro a substituir o dínamo. É chamado dessa forma pois os pólos da bobina do rotor possuem forma de garra. E quando estão sob ação do campo magnético desta formam os polos norte e sul. Alternadores de pólos tipo garra possuem ventilação forçada por ventoinha externa, que promove fluxo axial de ar de refrigeração para os componentes internos do alternador.
Construção compacta: A evolução do alternador de pólos tipo garra é um alternador com menores dimensões. Partindo deste ponto é possível ter um alternador que gire mais rápido para mesma velocidade do motor em relação ao alternador de pólos tipo garra. Seu peso também é reduzido pois seus componentes internos tiveram suas dimensões reduzidas. Nesta construção não é mais possível visualizar a ventoinha. Esta agora é montada dentro do alternador promovendo também um fluxo axial de ar de refrigeração. Entretanto, esse ar sai de dentro do alternador de forma radial. Desta forma a construção compacta do alternador possibilitou menores ruídos e desgaste de componentes como escovas e maiores velocidades.